Eliminação Intestinal

Pessoas com Spina Bífida apresentam, frequentemente alterações na inervação da bexiga e do intestino. O esvaziamento de ambos pode ser inadequado e descoordenado, resultando em problemas na gestão do padrão de eliminação, nomeadamente problemas de incontinência de esfíncteres.

Esfíncter é uma estrutura, geralmente um músculo de fibras circulares dispostas em forma de anel, que controla o grau de amplitude de um determinado orifício.

A obstipação (Diminuição do número de dejecções por semana relativamente ao padrão de eliminação intestinal da pessoa) é muito comum em indivíduos com Spina Bífida, porque a lesão nervosa do intestino provoca uma diminuição no movimento do intestino e consequentemente um aumento do tempo que as fezes levam a progridir no intestino para serem eliminadas.

O facto de as fezes permanecerem retidas no intestino grosso (cólon) mais tempo do que o normal, faz com que mais fluido seja absorvido ao nível do intestino, tornando-as mais duras e dificultando ainda mais a sua progressão.

Às vezes, as fezes ficam compactadas ao nível do cólon (intestino grosso) ou da ampola rectal (Esta compactação é denominada Fecaloma), aumentando o volume do intestino e comprime a bexiga, o que leva a aumentar o risco de infecção uriária.

A actividade bacteriana provocada pelo edema (inchaço) do intestino origina um cheiro fétido das fezes. Se o intestino  grosso e o recto permanecem inchados por muito tempo, funcionarão menos bem.

O cólon pode perder parcial ou totalmente a sua elasticidade formando assim um reservatório flexível que pode ser extremamente difícil de esvaziar completamente. Os esfíncteres anais interno e externo (anus)  podem sofrer lesões graves que impeçam o indivíduo de ser capaz de se autocuidar ao nível da eliminação.

Importante saber que em algumas pessoas com Spina Bífida o esfíncter anal já se encontra afectado devido à lesão nervosa de base, mas pode ser agravado com a obstipação crónica.

A baixa ingestão de líquidos e uma dieta pobre em fibras poderá agravar o problema existente. Outro factor de risco é exactamente o compromisso da mobilidade que reduz as possibilidades da realização do exercício físico adequado à manutenção da saúde.

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